Todos sabem que a religião é algo totalmente inútil parta a
felicidade dos seres humanos. Eu poderia simplesmente explanar aqui
sobre essa complexa devastação, sobre a mutabilidade dos fiéis, seu
exacerbado fanatismo e sua incapacidade de uma libertação cerebral
frente à comodidade de respostas fáceis para tudo, acumulando tanto
provas quanto argumentos numa longa discursiva sobre a questão da falta
da necessidade de uma crença limitadora e restritiva. É isso mesmo que
vou fazer.
Perpetuam-se desde os mais primórdios tempos
nos auspícios da humanidade à época da pedra lascada e do primata
lascado o infantil e deveras incômodo culto à figuras superiores
advindas do imaginário de alguns membros menos esclarecidos na esfera
social da qual fazemos parte, seres esses impotentes, ausentes,
incipientes e acima de tudo inexistentes, que nunca foram nem serão
reais, em tempo nenhum, em nenhum lugar e nenhuma circunstância. Tal
situação deve ser exterminada e esterilizada da visão liberal e mais
correta do mundo, a melhor entre as que tenho.
Deste modo,
indo diretamente ao ponto central dessa relevante questão, sem papas na
língua ou maiores rodeios, Deus não existe, bem como quaisquer outras
figuras mitológicas de cunho obscurantista, monoteísta e vigarista,
exceto os deuses nórdicos, vindo por esta manifestar total repúdio aos
crentes em uma única verdade universal, mundial e quadrangular. Estejam
aqui testemunhas do advento do ateísmo do qual tantos comungam e
concordam, por ser real e palpável, diferentemente de uma semi-divindade
morta e charlatã.
Farei breve interrupção a esse texto.
Subitamente dei-me conta de que tenho mais o que fazer. Espero
proporcionar a continuidade desta pauta com o mínimo de tempo possível. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, Amém!
(Dedicado ao meu grande amigo Henrique Morgante.)