1 de mai. de 2012

Hermano Descrente

Todos sabem que a religião é algo totalmente inútil parta a felicidade dos seres humanos. Eu poderia simplesmente explanar aqui sobre essa complexa devastação, sobre a mutabilidade dos fiéis, seu exacerbado fanatismo e sua incapacidade de uma libertação cerebral frente à comodidade de respostas fáceis para tudo, acumulando tanto provas quanto argumentos numa longa discursiva sobre a questão da falta da necessidade de uma crença limitadora e restritiva. É isso mesmo que vou fazer.

Perpetuam-se desde os mais primórdios tempos nos auspícios da humanidade à época da pedra lascada e do primata lascado o infantil e deveras incômodo culto à figuras superiores advindas do imaginário de alguns membros menos esclarecidos na esfera social da qual fazemos parte, seres esses impotentes, ausentes, incipientes e acima de tudo inexistentes, que nunca foram nem serão reais, em tempo nenhum, em nenhum lugar e nenhuma circunstância. Tal situação deve ser exterminada e esterilizada da visão liberal e mais correta do mundo, a melhor entre as que tenho.

Deste modo, indo diretamente ao ponto central dessa relevante questão, sem papas na língua ou maiores rodeios, Deus não existe, bem como quaisquer outras figuras mitológicas de cunho obscurantista, monoteísta e vigarista, exceto os deuses nórdicos, vindo por esta manifestar total repúdio aos crentes em uma única verdade universal, mundial e quadrangular. Estejam aqui testemunhas do advento do ateísmo do qual tantos comungam e concordam, por ser real e palpável, diferentemente de uma semi-divindade morta e charlatã.

Farei breve interrupção a esse texto. Subitamente dei-me conta de que tenho mais o que fazer. Espero proporcionar a continuidade desta pauta com o mínimo de tempo possível. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, Amém!

(Dedicado ao meu grande amigo Henrique Morgante.)