5 de mar. de 2011

O que não dizer numa rebelião muçulmana?

- O que não dizer para não ficar parecendo um infiel.

- “Olha a bomba do Bin Laden!”
- “Vou não, quero não, posso não...”
- “Um amigo meu judeu... CABUM!”
- “Um amigo meu português disse que não vai para o Egito, pois achou que está muito ‘Cairo’ ir pra lá...”
- “Se o Pitta não for um grande prefeito...”
- “Vamos fazer um bunga-bunga...?”
- “Eu acho que quem tinha que voltar era o faraó.”
- “O Egito está o maior agito!”
- “É um calhorda, aquele presidente do Líbano.”
- “Têm certeza que vocês não querem trocar o Khadafi pelo Sarney...?”
- “MORRE DIABO!”
- “Rex, pega!”
- “Essa revolução é muita areia para o meu camelozinho...”
- “Gênio da garrafa mesmo era o Mussum!”
- “Nessa revolução não vai entrar areia, mesmo sendo no meio do deserto.”
- “É tudo culpa do Oscar Maroni.”
- “Facebook é um lindo nome. Vou chamar minha filha assim.”
- “LEGAL! Estamos mais seguidores que o Baracobama!”
- “Não sou da seita xiita nem da sunita, prefiro a santa birita.”
- “Vou tacar fogo na minha própria roupa, e depois posar nu.”
- “Podiam derrubar o Kassab também!”
- “Ela fez, a cobra subir, a cobra subir, a cobra subir...!”
- “Mais caro que o petróleo, só o quibe.”
- “LIÉDSON RESOLVE!”
- “Mas vocês não acreditam em Jesus Cristo...?”
- “Droga! Minha vigésima terceira esposa morreu!”
- “Quem você acha que sai no próximo paredão...?”
- “O futuro depende dos seus sonhos. Não perca tempo, vá dormir!”
- “Quando Napoleão colocou os pés na China...”
- “Aloca! Lady Gaga!”
- “AGORA É O TCHUBIRABIRON!”
- “Arruma a mala aê...!”
- “Derrubamos o Mubarak e o Khadafi. Agora que vai cair é o George Foreman!”
- “Ah, é guerra? Saddamzinho, segura o meu turbante...!”
- “O ‘brima zabe gontá biada’! Ele tem o ‘djeeeito’...!”
- “Como era bom o meu governinho...”
- “O POVO, MUNIDO, JAMAIS SERÁ ABATIDO!”
- “Agora essa bomba vai...”

Histórias de Caveira (9)

- Vou não, quero não, posso não.

Era uma vez uma caveira idosa. Ela havia sido casada por setenta anos com um simpático velhaco. Ele, que era mais antigo na quebrada, morreu antes e virou caveira. A tia também se metamorfoseou em presunto pouco depois, mas não encontrou o vovô xarope. Ela procurou, e depois de muita luta achou seu esposo querido na gandaia:

- Queriiiiidoooooo! Que bom te reencontrar!

A frase da velha empalideceu o sacana.

- Sai fora, jacaré! Não vem de garfo que hoje é dia de sopa!

A mulher não entendeu e ficou puta da cara. Como assim? Logo seu marido, com o qual ela possuía tanta intimidade, que por setenta anos e lá vai cacetada lhe foi fiel ou ao menos fingia tão bem quanto sua parceira, o seu Amado Batista para quem jogava as calcinhas molhadas do chuveirinho, assim, lhe tratando tão mal?

- Escute aqui seu calhorda/sem-vergonha/boca-suja/filho de uma égua manca sustentada por um jumento! Que negócio é esse de ingressar na bagaceira depois de tudo que lavamos e passamos juntos? Você tem de me ser fiel! O padre falou na igreja, “vocês têm de ficar juntos, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza”, e você jurou que ia fazer isso!

- Sim. Mas você não se lembra do que ele falou depois? “Até que a morte os separe”! Já era! Morremos, e não te devo mais satisfação!

Assim, o Matusalém se deu bem e se livrou da jararaca, e o Nordeste arranjou uma desculpa para esse carnaval.

Histórias de Caveira (8)

- Assassinam o Camarão

Era uma vez uma caveira que em vida havia sido um bruto caminhoneiro. Ela cruzou as estradas do nosso país de Buenos Aires ao Suriname, e viajou para tudo quanto foi quebrada de lá pra cá, morrendo em circunstâncias misteriosas. Ela era uma exímia contadora de histórias sobre suas miragens e vantagens. Um dia, perguntaram do seu fim.

- Pois bem, seu fresco, eu vou contar.

A caveira contou que foi o maior comedor de mulheres do sertão do agreste. Não respeitava nem as cunhadas. Fez Gabriela Cravo e Canela cansar da guerra, de só o pó. Luiz Gonzaga fez-lhe até uma música, chamada “A Bimba do Viajante”.

Sempre que o caminhoneiro chegava numa mulher, entoava seu bordão:

- Meu nome é João, venho do Maranhão, sou motorista de caminhão e comigo não tem perdão!

E a mulher, vendo o brucutu aparecido, nem ligava, e era estuprada por próprio consentimento.

Foi assim por toda a vida da atual caveira na estrada. Até que um dia, numa chuva torrencial, o caminhoneiro que estava numa seca horrível de quinze minutos sem sexo viu uma oportunidade. Uma freira se defendia do temporal com uma sombrinha. O caminhoneiro ficou meio ressabiado, mas assim que a irmã levantou a batina ele não tem dúvidas. Tinha que lhe dar uma carona por trás.

- Pode se despreocupar, moça, Florianópolis não está tão longe. – disse o caminhoneiro com destino à Fortaleza.

Depois de duas horas correndo na estrada a 30 por hora, o caminhoneiro olhou para a beata, que já segurava seu câmbio, não resistiu, e mandou seu chavão:

- Meu nome é João, venho do Maranhão, sou motorista de caminhão e comigo não tem perdão!

A freirinha se assustou. Sentiu medo de gostar. Vendo que não tinha muita escolha, a irmã se entregou ao machista fortão. Mas não sem antes apresentar uma condição:

- Sou fiel a Deus. Não posso traí-lo muito. Vou dar-te a cavidade retal para não obter problemas com a Santa Igreja Crente do Rabo Quente.

E dados os dados, partiram para a sodomia.

Depois de fumarem um cigarrinho, o caminhoneiro sentiu um peso na consciência e mandou a real:

- Eu tenho um segredo, e vou te contar. Eu falo pra todas as mulheres esse negócio de “Meu nome é João, venho do Maranhão, sou motorista de caminhão e comigo não tem perdão!”

- Eu também tenho um segredo, e vou te contar. Eu falo pra todos os homens “Meu nome é Juvenal, sou homossexual, HIV terminal, e essa é minha fantasia de carnaval!”

Depois disso, a caveira morreu de câncer de próstata encravado em decorrência do vírus da AIDS.

E mandou o cara que lhe pediu a história se lascar!

Histórias de Caveira (7)

- Osso duro de roer

Era uma vez um ilustre lorde inglês de Miracema do Norte que era maluquinho e veadinho. Uma graça, o homem. Vestia-se como senhor de terras, mas era um completo sem-teto. Lhe auxiliava um criado, negrão de carvoaria, e a bichinha visitava todo tipo de bocada, em busca de frescuras infinitas. Certo dia chamou-lhe a atenção o cemitério:

- Juvenál! Mas que vasilhame mais lindo! Aqui, abandonado, retrata com fidelidade este paíseco de Merlin no quál viêmos parar! Ai, que ui! Vou levá-lo para house!

Lorde Antony Burned Donut, um Ronaldo Ésper à esquerda, cometia ali seu primeiro crime público, o primeiro de muitos na sua carreira política. A sociedade das caveiras, que não costuma se manifestar muito, dadas as circunstâncias mortuárias, deu-se conta do ocorrido, com ou sem boletim. Era hora de pregar uma peça no senhor sem pregas. Uma peça de roupas, preferencialmente. O homossexual idoso além de tudo era costureiro.

O negócio foi o seguinte: dezenove não é vinte. E as caveiras, importunadas no seu sono sagrado, se utilizaram dos seus meios mais cinematográficos. Criminalidade não é algo incomum no cemitério. Pipocam os pipocos, os arrastões, impunemente. Existia até uma polícia, mas ela sempre foi covarde diante de tanta palhaçada. Era o caso para se utilizar de um choque mais intenso. Algo mais drástico, mais enlouquecido.

Uma trupe de elite.

Foram providenciados os artefatos mais espalhafatosos possíveis. Armas, coletes, bazucas, tamborins. Até um caveirão, quase que um carro alegórico de bloco carnavalesco, era remendado às pressas, com o intuito de tocar o terror hollywoodiano na bagaceira. As obscuridades eram claras. E a regra clara era a violência. Nada de armas brancas. Só valia o chumbo grosso. E enfim acharam o velho maricas:

- Seu 00! Seu moleque safado! Traz a vassoura!

Com muito custo o recruta biruta largou o pau. O capitão do destacamento se aproximou, fez suspense, pausou a fita, foi rapidamente a toalete e por fim voltou. Ele já se preparava para açoitar o boiolão, seu empregado de estimação já estava quase suicidado, quando o mesmo soltou a franga no cativeiro mesmo:

- Enfia! Enfia! Mas antes dê uma rebolada e sorria!

O chefe da rapaziada e todo o grupamento só puderam o bico na hora. Ao final, sequer espancaram o dito maldito. Levaram-no ao tribunal, relataram os fatos, e o juiz liberou o Lorde para liberar no ato. A biba tornou-se famosa e ainda mais chata. Tentou embarcar na deputaria. Ganhou, mesmo sem receber nenhum voto.

Afinal, o lema dela era “botem em mim”.


Histórias de Caveira (6)

- A morte da pata Chiquinha

Protozoário Carlos era um astro. Cantor e decompositor. Figurinha carimbada do meio artístico, gostava pra caramba de aparecer e protozoar. Também era chegado numa marvada, fato que o fazia mais popular nas rodas de fofoca dos campos não muito santos aos quais frequentava. Sujeito bem xarope. Enfim, um vacilão.

Era uma vez uma caveira que era apaixonada pelo malucão. Pagava uma madeira mesmo. Era tão apaixonada que fôra o xavequeiro que a comeu todinha, assim que chegou do além para apodrecer numa náice. O bacteriano era tão pilantra que ainda cobrava, tanto que teve de aceitar a mãe da esqueleta num escambo de terceira. Uma putaria.

Mas o mundo dá voltas, e os espertos vão junto. A caveira mal amada ganhou C$ 1.000.000,00 (um milhão de cinzas) na Mega Cena das Loterias Paranormais. O gigolô, que apenas via a trouxa como encosto para porta, passou a enxergá-la como peso para papel. Casou-se com ela e tomou tudo, alegando que a caveira estava morta. Como essa babaca estava apresuntada mesmo, todo o dinheiro acabou indo para a conta do escroto bicho.

Hoje, é antes de amanhã e depois de ontem. A caveira se ferrou, e terminou seus dias como noviça num convento de irmãs lésbicas fãs do Arnold Schwarzenegger. O vagabundo arranjou outra otária para manter seus vícios. E a pata do título botou um ovo pela boca e morreu engasgada. Muito legal.


O Leilão do Ronaldinho

Acabou. Ronaldinho Carioca enfim é do Flamengo. Mas o malabarista e o irmão Assis aprontaram com seu futebol moleque, e brincaram com o futebol brasileiro. Ouviram as mais variadas propostas. Vejam algumas das mais inacreditáveis:


Madureira: Carioca como o Flamengo, tricolor como o Grêmio, e ruim como o Palmeiras. Tentou ganhar por reunir tudo que o os rivais apresentavam. Mas no final não apresentou o craque.


União Barbarense: Ofereceu 540 reais e dois jegues castrados ao jogador. Não obteve sucesso.


Chapecoense: Ofereceu 5 quilos de lingüiça e um açougue em Florianópolis.


Treze da Paraíba: Ofereceu uma buchada de bode e um litro de cachaça.


Ponte Preta: Ofereceu a chance de jogar num time que tem muita história e nenhum título.


Portuguesa: Ofereceu um sonho da sua padaria e um milhão na sua Festa Junina.


Grêmio Prudente: Ofereceu uma vaga garantida na série B de 2011.


Santa Cruz: Ofereceu o dobro de Grêmio Prudente, ou seja: uma vaga garantida na série D de 2011.


XV de Campo Bom: Ofereceu um churrasco com o Mano Menezes e um gramado sem uma falha sequer.


Íbis: Ofereceu a chance de Ronaldinho voltar a ser treinado pelo Dunga.


Corinthians de Caicó: Ofereceu a chance de Ronaldinho perder a Libertadores em 2011. Se bem que ele já perdeu essa oportunidade indo pro Flamengo, de qualquer jeito...


Guaratinguetá: Ofereceu o clube e mais onze jogadores a sua escolha.


Mongaguá Praia Clube: Ofereceu duas quitinetes e 200 reais em vale-refeição.


Los Angeles Galaxy: Ofereceu a calcinha do David Beckham.


Boca Juniors: Ofereceu o Maradona e um alfajor.


Vasco da Gama: Ofereceu três travestis e uma tonelada de banha só para sacanear.